Novamente a hora chega.
Hoje a lufada de pensamentos oportunos ainda não me transpassou. Estou esperando, quem sabe ele chega, sempre chega. Espero a hora.
Bem, então vamos revirar o baú da elouquencia humana, e relembrar monentos pretéritos.
Este texto, nascido na maternidade de meus pensamentos revoados, é tido com muito estima por minha pessoa. Representou a zarpada de loucura ao relento, fazendo de tudo que vejo e olho, uma inebriante imensidão celeste. Isso mesmo, como o céu. Percebi do nada, do tudo. Isso me faz bem, me sinto relaxado, e meus músculos agradecem quando tomo a vitamina do tempo. Por mais, esse é o texto. Só nasceu por causa de força bruta e pensativa. Parido durante uma das oficinas da ínfima compositora de mentes, a professora Dina (intensas saudades).
“Não é incrível tudo o que pode ter dentro de um...
...Porta Retrato?”
Um porta retrato nunca é um porta retrato, ele é apenas um recorte do que já foi um instante de lembrança. Em um porta retrato cabe uma infinidade de coisas, cabe desde um momento romântico com a namorada, até um fim de semana na companhia da sogra. Ah, um porta retrato... viaja pelo tempo nos fazendo enlouquecer com essa textura fria e penetrante. É como uma rosa de inverno que ao ser congelada, nunca perde a vivacidade de uma paleta de cores.
Um porta retrato é um cargueiro viajante, nos conduz ao mais infinito íntimo de pensamento, recordações que jamais poderíamos guardar vivas em nossas pobres memórias mortais. Carrega-nos em seus reflexos, uma vez que nos propomos a fazer parte de seu mundo.
Um porta retrato é um mar, mais salgado que parece Morto. Fazendo-nos escavar ao mais fundo de nossas emoções, na lembrança de um ser que outrora caminhou junto a nós.
Um porta retrato também é folia, relembra aquilo que no compasso de um ano, virou fantasia. Boas risadas são dadas à companhia de um porta retrato, contemplando esquisitices, hábitos... E até a “execução” de uma marcha nupcial. Tudo isso através das “janelas” de um porta retrato.
Enfim, um porta retrato é o mundo em tamanho compacto. Dentro dele, existe respeito, dignidade... É quase ilusão.
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