quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A vingança plena


Ah, o melhor jeito de se vingar: esquecendo! O difícil é começar o processo... Mas creio que é só permitir que o fator tempo se multiplique por dezenas de milhares de vezes para isso, efetivamente, acontecer. E o esquecimento, ou melhor, a vingança seja plena! Mas, por outro lado, eu não posso esquecer lembrando-me, a todo instante, que tenho de esquecer. Isso não é esquecimento. Por isso digo que o processo é lerdo e inseguro. Porque o esquecimento é involuntário, assim mesmo como a memória (seletiva), com suas instabilidades e frequencias. Só digo que estou flexível a todo e qualquer tipo de esquecimento, pois, até eu mesmo, estou fadado a seus caprichos.

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